Pedro Nascimento. É um bom sujeito. Quase não fala. Quase não come. Quase não se movimenta no apertado espaço reservado para ele. Divide apartamento com o peixe dourado. Pedro Nascimento. Está em pé, inclinado para frente. Olha o aquário retangular. Vê a si mesmo no reflexo do vidro. Sem os braços, só cauda. Flutua e não fecha os olhos. Vai de um extremo a outro do retângulo. Os movimentos são fáceis, a água tem boa temperatura. Olha pelo vidro o apartamento pequeno. Dá um impulso. Qualquer dia volta para lá.
terça-feira, março 24, 2009
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3 comentários:
adorei, escreva e escreva, viva o outono e a cartomante, aqui o soleil chega e a primavera se impõe aos poucos. vamos indo, bisous
Oi Bianca
Eu tive um peixinho suicída, ele pulou do aquário ( aquário ainda tem acento?)improvisado em que eu e meu irmão tínhamos posto ele, acho que na verdade era um pote meio raso... Enfim o mais triste disso é que meu irmão ficou muito mal com a morte do peixinho e resolveu guardar o corpo dele em uma latinha dentro do armário do quarto, até hoje( e olha que isso já faz uns 30 anos) eu me lembro do olhar aterrorizado da minha avó quando descobriu o cadáver no armário. Graças a deus isso foi só uma fase, meu irmão hoje é um cara normal e que me conste ele não tem Psicose como um dos seus filmes preferidos(espero).
Beijocas
Márcia
oi, Bi
gostei muito !!!!
Rosana, senhora punidora
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